Fiscalização do CFC e do CRCDF atua em caso de vagas de concurso público para contador sem exigência de registro
Área do Cliente
Notícia
Movimentação financeira das PMEs no Brasil recuou 4,4% em dezembro de 2022
Queda ocorreu sobre base de comparação elevada de dezembro de 2021, que registrou avanço de 5,9%
- Queda ocorreu sobre base de comparação elevada de dezembro de 2021, que registrou avanço de 5,9%
- Mesmo com retração do setor, PMEs do Varejo ganharam fôlego com as compras de Natal em dezembro
- Setor de Serviços recuou 7,3% na comparação com dezembro de 2021
- IODE-PMEs fechou o quarto trimestre do ano com tímido avanço de 0,5%, puxado pelas atividades de Infraestrutura (4,9%) e Comércio (3,8%)
Janeiro de 2023 – Em dezembro de 2022, o Índice Omie de Desempenho Econômico das PMEs (IODE-PMEs) mostra que a média da movimentação financeira real das pequenas e médias empresas brasileiras apresentou retração de 4,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. Na comparação direta com novembro de 2022, o índice mostra aumento de 3,5%, indicando a sazonalidade mais positiva dos negócios no período.
O IODE-PMEs funciona como um termômetro econômico das empresas com faturamento de até R$50 milhões anuais, e é feito com base no monitoramento de 692 atividades econômicas, que compõem cinco grandes setores: Agropecuário, Comércio, Indústria, Infraestrutura e Serviços.
Figura 1: IODE-PMEs
(Número índice – base: média 2019=100)
Fonte: IODE-PMEs (Omie)
Com o resultado de dezembro, o IODE-PMEs indica que a média da movimentação financeira real das PMEs no país avançou 0,5% no quarto trimestre do ano, na comparação com o mesmo período de 2021. Felipe Beraldi, gerente de Indicadores e Estudos Econômicos da Omie, plataforma de gestão (ERP) na nuvem, explica que, com o efeito do aperto monetário em curso no Brasil – o que encarece a tomada de crédito e prejudica a evolução do consumo –, observou-se uma desaceleração da movimentação financeira média do setor nos últimos meses do ano, sobretudo em Serviços. “Apesar do contexto desafiador, as pequenas e médias empresas encerram o ano com avanço de 1,9% frente ao registrado em 2021, quando o mercado voltou a crescer após o controle maior da covid-19”.
Segundo as aberturas setoriais do IODE-PMEs, o tímido crescimento do índice no quarto trimestre foi condicionado, principalmente, pelo avanço da movimentação financeira real nos setores de Infraestrutura (+4,9%) e Comércio (+3,8%), ambos na comparação com o quarto trimestre de 2021. Nos demais setores houve retração no período.
“Pela ótica mensal, observamos com atenção o recuo do Comércio (-1,8%), uma vez que outros indicadores de atividade do setor (como a PMC-IBGE) já vinham dando sinais de desaceleração. No que tange às PMEs, esse efeito foi postergado e começou a ser percebido mais claramente no último trimestre do ano”, explica Beraldi. Apesar do resultado negativo do setor como um todo, ainda é possível observar a influência positiva das vendas de Natal sobre algumas atividades no varejo, como “Brinquedos e artigos recreativos”, “Artigos de cama, mesa e banho” e “Calçados”.
Figura 2: Top-3 segmentos do comércio varejista
(Comparação anual – dez/22 x dez/21)
Já nos Serviços, apesar da queda de 7,3% em dezembro, é possível encontrar segmentos com bom desempenho no período recente. É o caso das ‘Atividades de Serviços Financeiros’, ‘Atividades Jurídicas, de Contabilidade e Auditoria’ e ‘Atividades de prestação de serviços da informação’.
Segundo o especialista, o resultado agregado do desempenho econômico das PMEs brasileiras no quatro trimestre de 2022 chama atenção ao evidenciar os efeitos do ambiente macroeconômico desafiador sobre o setor. “Ainda é cedo para antecipar que o movimento se configure como uma tendência no decorrer de 2023, já que a manutenção dos auxílios de renda tende a sustentar o consumo das famílias no curto prazo”, diz Beraldi. “O principal risco para este ano seria uma eventual aceleração da inflação, que tende a corroer o poder de compra das famílias e retardar a inversão da taxa básica de juros da economia brasileira.”
Sobre o Índice Omie de Desempenho Econômico das PMEs (IODE-PMEs)
Compreendendo a relevância das PMEs no desempenho econômico do nosso país, a Omie desenvolveu o Índice Omie de Desempenho Econômico das PMEs (IODE-PMEs), que acompanha as atividades econômicas das pequenas e médias empresas brasileiras. A pesquisa da scale-up Omie é um tipo de apuração inédita entre as empresas do segmento, atuando como um termômetro econômico das empresas com faturamento de até R$ 50 milhões anuais, além de oferecer uma análise segmentada setorialmente do mercado de PMEs no Brasil. Para elaborar os índices, a Omie analisa dados agregados e anonimizados de movimentações financeiras de contas a receber de mais de 115 mil clientes, cobrindo 692 CNAEs (de 1.332 subclasses existentes) – considerando filtros de representatividade estatística. Os dados são deflacionados com base nas aberturas do IGP-M (FGV), tendo como base o índice vigente no último mês de análise, com o objetivo de expurgar o efeito meramente inflacionário na série temporal, permitindo que se observe a evolução das movimentações financeiras em termos reais.
Sobre a Omie
Fundada em 2013 por Marcelo Lombardo e Rafael Olmos, a Omie tem o propósito de destravar o crescimento de todos os tipos de negócios, oferecendo um sistema de gestão inovador, completo e ilimitado, ancorada em quatro grandes pilares: Gestão, por meio do software; Educação, por meio da Omie.Academy; Finanças, por meio das funcionalidades de um banco digital, além de linhas de crédito e soluções para apoio à gestão de PMEs, como o Itaú Meu Negócio gestão by Omie; e Comunidade, por meio de um ecossistema que conecta clientes, fornecedores e prestadores de serviços. Líder do segmento, a empresa conta com mais de 25 mil escritórios contábeis parceiros, mais de 115 mil clientes, mais de 1500 colaboradores e mais de 130 unidades de franquias no país.
Notícias Técnicas
A nova regra entra em vigor no dia 1º de maio de 2025, e formaliza um novo Termo de Adesão, que pode ser firmado por órgãos e entidades que não integram o Poder Executivo Federal
Ação tem o objetivo de viabilizar a realização das reavaliações e das revisões de benefícios previdenciários e assistenciais
Em todo país, pagamento beneficiará 34,2 milhões de pessoas. Calendário vai de 24 de abril a 8 de maio
A Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família da Câmara dos Deputados debate na quarta-feira (23) uma possível alteração na Lei do Imposto de Renda, visando oferecer o modelo de “splitting familiar”.
Notícias Empresariais
A equipe econômica prevê que 2027 será um ano difícil para o orçamento; fim da exclusão dos precatórios da meta fiscal é um dos principais fatores de pressão
3ª turma entendeu que regra de impenhorabilidade pode ser relativizada diante das circunstâncias do caso concreto
Especialistas ouvidos pelo g1 dizem que chineses já queriam novos mercados antes das tarifas de Donald Trump. Indústria nacional precisa de investimentos pois ainda não consegue competir em termos de tecnologia e produtividade.
Da ameaça de inundação de produtos chineses à abertura de novos mercados, o Brasil pode ganhar com a chacoalhada mundial desencadeada pela guerra comercial que opõe seus dois maiores parceiros comercias, mas também há ameaças. Governo evita confronto direto e tenta compensar os possíveis prejuízos com abertura de novas frentes de negócio
Saiba como funcionam os dias de descanso entre 19 e 21 de abril, quem pode aproveitar e quais são as regras trabalhistas para cada tipo de escala
Notícias Melhores
Atividade tem por objetivo garantir a perpetuidade das organizações através de planejamento e visão globais e descentralizados
Semana traz prazo para o candidato interpor recursos
Exame de Suficiência 2/2024 está marcado para o dia 24 de novembro, próximo domingo.
Com automação de processos e aumento da eficiência, empresas contábeis ganham agilidade e reduzem custos, apontando para um futuro digitalizado no setor.